Para que um usuário final se conecte à rede mundial de computadores, ele se liga ao provedor pela rede de par metálico, TV a cabo, redes sem fio ou fibra óptica.
O provedor precisa primeiro passar se interligar a por um Sistema Autônomo (também conhecido como usualmente o backbone de uma operadora de telecom) e que tenha autorização para se conectar a outros sistemas autônomos ou com os PTTs, ou pontos de troca de tráfego (hoje também chamados de IXs), que são superestruturas que ajudam a direcionar todo o tráfego de internet em um país.
Então, essa topografia funciona mais ou menos como uma malha viária de uma cidade, por onde trafegam, em vez de carros, pacotes de dados. Quanto mais limitado o número de conexões, maior a chance de haver congestionamentos. Imagine, por exemplo, um dia como o 11 de setembro, em que todo mundo queria informações a todo tempo. A internet ficou ultra congestionada, a ponto de os sites criarem páginas simplificadas para os usuários conseguirem acessar.
Por outro lado, quanto maior o número de interconexões que um provedor tiver, melhor ele vai conseguir prestar serviço, porque se houver um congestionamento em uma das vias, ele muda a rota para servir o conteúdo de forma mais eficiente.